Mercado de Trabalho Global e Você Cidadania

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A Associação Paulista de Administração de Recursos Humanos - www.aparh.org.br - por seu jornal de recursos humanos publicado no jornal O Estado de S. Paulo, em 19/11/2000, p. Ce, aborda as oportunidades de trabalho oferecidas pela globalização no planeta Terra para Você Cidadania, in verbis:

"Abaixo as fronteiras físicas e culturais. Em um futuro muito próximo, nada vai impedir que todos, sem exceção, trabalhem em qualquer lugar do planeta. Essa afirmação, que parece um discurso sem muita conseqüência, é, na verdade, um caminho inevitável e confirmada por especialistas de todo o mundo que analisam constantemente as tendências da economia global. Diante dessa quase constatação, uma perguntinha é muito importante: Você está se preparando para isso?

(....)"

A resposta fica por sua conta, com uma dica para globalização inspirada por outra matéria do próprio jornal da APARH, relativa à ética, que ainda está longe das organizações naquele planeta, in verbis:

"O mundo empresarial está mesmo mudando. Questões antes nem imaginadas por empresários ganham cada vez mais espaço em salas de reuniões e, aos poucos, vão ganhando forma com ações práticas que beneficiam empregados e comunidades onde fábricas e indústrias estão instaladas e até o meio ambiente. Algumas mudanças são de iniciativa da própria organização, mas muitas outras só vingaram por pressão da sociedade. É preciso ainda uma tomada de consciência maior por parte dos empresários, pelo menos no comportamento ético, na visão de Peter Nadas, executivo com experiência em cargos de administração de empresas nacionais e multinacionais, além de ter exercido cargos em secretarias municipais e na Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo.

(....)"

Sim! A ética nas relações humanas, sejam elas individuais, corporativas e/ou públicas é um fator de globalização, na razão direta dos valores transacionados, materiais e/ou imateriais. Tal observação está presente também no filosofar de YVON PESQUEUX, com o seguinte resumo, in verbis:

"Summary

While some thinkers see the company as the embodiment of all that is wrong with the currente economic system, some see it as an essentially moral entity, the ‘citizen company.’ Yvon Pesqueux argues that this dispute necessitates a dialog between philosophy and the company: philosophy can illuminate the company’s preconceptions, while the company can provide material to ground philosophical reflection. In particular, because the company is often thought of as a ‘state within a state’, na analysis of the parallels between state and company can throw light on both." (In: TOWARDS A PHILOSOPHY OF THE COMPANY, MASTERING GLOBAL BUSINESS, www.ftmanagement.com - 1999 - ISBN 0 273 63706 1, p. 311)

A popularidade da companhia cidadã é passível de observação também pela crescente procura e/ou oferta de trabalho nas e pelas empresas com aquele perfil, como provam as empresas do chamado ‘terceiro setor’ que trabalham especificamente com temas relacionados à Você Cidadania no planeta Terra.

Sinceramente,

 

Carlos Perin Filho


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