Filosofia, Logística e Você Cidadania

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ARIVERSON FELTRIN, em matéria publicada no jornal Gazeta Mercantil de 12/13/14/15/04/2001, p. 3 do caderno Grande São Paulo, destaca a importância da Logística no dia a dia de Você Cidadania, com destaque para os seguintes parágrafos, in verbis:

"Só se fala em logística. Seja na universidade, em cursos de excelência, seja no posto mambembe de beira de estrada, onde o caminhão estaciona exibindo o baú grafado com esse verbete emprestado do francês.

A logística sempre existiu: produtos sempre foram transportados, armazenados, comprados, vendidos. No entanto, o impulso veio com a moderna disciplina, que trouxe a noção de logística integrada. Ou seja: não se busca apenas a redução do custo de uma atividade individual (coo o transporte, por exemplo) mas sim o custo logístico total da empresa. Esses custos referem-se a transporte, estocagem, armazenagem, processamento de pedidos, lotes de produção, de compras e serviço ao cliente.

(....)"

Em um planeta com bilhões de Seres Humanos a experimentar - e/ou não - a arte de viver, a Logística possibilita maximizar os meios humanos e/ou materiais disponíveis aos fins objetivados.

Interessante notar que a Logística se tornou crítica nas operações militares, como lembra ARIVERSON FELTRIN, na mesma matéria, in verbis:

"(....)

Um evento, porém, contribuiu decisivamente para a visibilidade do profissional de logística nos EUA: a Guerra do Golfo. Crítica em todas as guerras, nessa a logística se tornou muito visível.

(....)"

Em Logística Paraconsistente também pode ser avaliada a eficiência da Administração Pública na gestão dos tributos que cobra de Você Cidadania quando, por exemplo, paga - com tributos cobrados de Você Cidadania - as contas hospitalares e honorários médicos na rede pública para tratamento das doenças causadas pela epidemia tabágica, advertindo pelo Ministério da Saúde que "fumar ...blábláblá... mata" e por outro lado, por seu Ministério da Cultura, apoia o FREE JAZZ FESTIVAL, com tributos também de Você Cidadania.

Pergunta: O que a Filosofia tem com isso?

Resposta: Para um início de resposta, favor ler a seguinte passagem de LUCHINS & LUCHINS sobre a obra Logic for mathematicians, (New York: McGraw-Hill, 1953) de J. B. ROSSER, in verbis

"(....)

Although Rosser considers that the average mathematician will find a study of symbolic logic helpful in carrying out ‘machanical reasoning’, he recommends that formal methods of reasoning should be regarded as supplements to, and not as substitutes for, intuitive methods of reasoning. We endorse Rosser’s admonition to the mathematician:

He should not forget that his intuition is the final authority, so that, in case of an irreconcilable conflict between his intuition and some system of symbolic logic, he should abandon the symbolic logic. He can try other systems of symbolic logic, and perhaps find one more to his liking, but it would be difficult to change his intuition. (p. 11)

Paraphrasing Rosser, we may say that any system of logic is a formal system and as such an artificial one. There has been some tendency to ignore or overlook the artificiality. It has been assumed, implicitly or explicitly, that all reasoning, or all scientific reasoning, or all mathematical reasoning, is actually in accordance with logic or with a particular system of logic. This can have ill effects insofar as it blinds us to other possibilities. Factors not encompassed in a particular sentential calculus or in logic in genral may be needed to characterize reasoning. This in no way detracts from the usefulness of a sentential calculus or of any system of logic, provided that its artificiality is not lost sight of and provided reasoning is not regarded as necessarily falling into a particular logical mold. The classical sentential calculus, part of traditional logic, is related to certain experiences and observations in our society’s culture and may be regarded as abstractions from them. When these abstractions are applied to facts and experiences that they do not encompass and that they do not fit, difficulties arise and the artificiality of the system becomes a shortcoming."

(In: LOGICAL FOUNDATIONS OF MATHEMATICS FOR BEHAVIORAL SCIENTISTS, Holt, Rinehart and Winston, Inc., 1965, p. 264-5)

Assim, a Logística, enquanto aplicação da Lógica, é uma matéria a ser mais e melhor trabalhada pelos(as) Filósofos(as), visando agregar valor aos cálculos, por intuitivos valores humanos que escolham, numa situação formalmente igual entre dois ou mais algoritmos, aquele que será usado para dado problema.

Filosoficamente,

 

Carlos Perin Filho


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