O jornal Folha de S. Paulo de 22/04/2001 publica caderno especial de EMPREGOS sobre os Dez Mandamentos Para a Carreira, com artigos de DOMENICO DE MASI (Valorizarás o lado bom do trabalho), GILBERTO DIMENSTEIN (Serás mais humano), GILSON SCHWARTZ (Buscarás o ‘hnowware’), PETER DRUCKER (Saberás de que precisas), ROBERT LEVERING (Selecionarás o trabalho), ROBERT WONG (Tomarás atitudes positivas), ROBERTO SHINYASHIKI (Assumirás o controle da carreira), SIMON FRANCO (Sairás do lugar comum), STEPHEN COVEY (Terás liderança com princípios) e VIVIANE SENNA (Tornarás o trabalho gratificante).

Interessante notar o próprio conceito de ‘carreira’ está mudando, pois não se fixa em atividades pré estabelecidas e imutáveis, mas sim em um conjunto de aptidões evolutivas direcionadas a objetivos globais, desde pessoais, empresariais e até sociais, em busca da felicidade geral das Nações, urbi et orbi.

Complexo? FREUD explica, nas palavras de VIVIANE SENNA, in verbis:

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O que é ser feliz? Ser feliz, dizia Freud, é realizar-se nos planos da vida afetiva (amor) e da vida produtiva (trabalho). Trabalhar não só mais para fins privados mas para fins coletivos e para o bem comum tem se constituído cada vez mais num dos campos mais promissores de realização humana nessa nova etapa da historia da civilização.

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Nesse hipercontexto a alegoria ROBERTO SHINYASHIKI é destacada, in verbis:

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Quando falo em evolução tecnológica, não falo de algo necessariamente sofisticado, uma simples rede de pesca pode mudar a vida de uma vila de pescadores. Imagine a seguinte cena: uma vila onde os pescadores usam vara de pescar e conseguem, em média, 2 Kg de peixe por dia. Cada um come 1 Kg e vende o outro quilo por R$ 5. No fim do mês, cada um fatura algo como R$ 100, o que é mais do que suficiente para a sobrevivência da família. Tudo em perfeita harmonia.

Até que um dia, Renato, um dos pescadores, aparece com uma rede e consegue pescar 100 Kg de peixe por dia. Ele come 1 Kg e vende o restante por R$ 1 o quilo. Fatura R$ 99 por dia, uma pequena fortuna naquela vila.

Resultado: o equilíbrio em que a comunidade vivia foi para o espaço. Agora, os compradores não estão mais dispostos a adquirir o peixe dos outros pescadores por R$ 5. Adianta reclamar? Não, a rede do Renato matou os empregos dos pescadores que usavam vara de pescar, e outros trabalhos surgiram, então: vendedores de peixe em outras cidades, peixarias especializadas, franquias, restaurantes. Uma simples rede bagunçou a vida de muita gente. A mesma coisa acontece nas empresas.

Há muitas redes de pescar aparecendo todos os dias nos escritórios, nas fábricas, nas multinacionais. Uma revolução tecnológica, por mais simples que seja, traz sempre novas perspectivas e diferentes empregos.

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Pergunta: O que Você Cidadania tem com isso?

Resposta: Você Cidadania é a ‘Sereia’ que ao cantarolar seus dramas existenciais na Mídia de Massa inspira a confecção das ‘redes’ de Petições Administrativas e Ações Populares, para cobrir seu necessitado, exposto e sedutor tecido social coletivo!;-)

Sinceramente,

Carlos Perin Filho

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