Do valor do tango de CARLOS GARDEL
para Você Cidadania no planeta Terra

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Os problemas axiológicos referidos no hipertexto anterior também são exemplificados por JOSÉ PASCHOAL ROSSETTI, repetindo um relato clássico em Economia, in verbis:

"Não param aí, contudo, as dificuldades com que se defrontam as economias primitivas cujos mercados funcionam à base do escambo. Além dos inconvenientes representados pela exigência de necessidades inversamente coincidentes e pela longa e incômoda fixação de escalas de valores entre cada um dos produtos e os demais, há ainda as insuperáveis dificuldades em que se envolvem os que, pela natureza de suas atividades, desempenham funções de interesse coletivo. Em La Monnaie et le Mécanisme de L’échange, JEVONS demonstra essas dificuldades através de um relato que se tornou clássico: ‘Há alguns anos, Mademoiselle Zélie, cantora do Théâtre Lyrique de Paris, deu um recital nas Ilhas Society. Em troca de uma ária da Norma e de outros trechos, deveria caber-lhe a terça parte da receita. Feitas as contas, verificou-se que lhe caberiam três porcos, vinte e três perus, quarenta e quatro galinhas, cinco mil cocos, além de considerável quantidade de cachos de bananas e centenas de limões e laranjas. Em Paris, a venda desses animais e frutas poderia ter proporcionado uma receita de quatro mil francos. Mas, nas Ilhas Society, não existindo outras formas de moeda, Mademoiselle Zélie foi forçada a consumir uma parte desses pagamentos em espécie, alimentando com o restante das frutas os próprios animais que havia recebido’

(....)"

(In: INTRODUÇÃO À ECONOMIA, 11ª ed. São Paulo: Atlas, 1985, p. 175-176)

Pergunta: Quanto vale um tango de CARLOS GARDEL para Você Cidadania na ARGENTINA? E no planeta Terra? É o mesmo valor? É diferente? Quais são os pontos em comum?

Resposta: Um(a) Artista sabe quanto vale sua Arte, em sua terra natal ou em terras alienígenas, valendo conferir Tangos, o exílio de Gardel, filme autobiográfico de FERNANDO SOLANAS tendo por tema a vida de exilados(as) argentinos em Paris, com a música de CARLOS GARDEL como elemento de ligação, pois cada nação tem um valor próprio que decorre da sua própria cultura, devendo ser reconhecido pelos(as) Agentes Econômicos, bem como Políticos.

Sinceramente,

 

Carlos Perin Filho

E.T.:

Para outras sonoplastias econômicas, vale dar boas axiológicas risadas com as músicas pós-comentários e pré-comerciais de LUÍS NASSIF, no programa de televisão - www.dinheirovivo.com.br - pois o presente é a Música, em função da cor dos sinais da política economia de Você Mademoiselle Zélie Cidadania: Vermelho...amarelo...verde!;-).


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