NÍLSON JOSÉ MACHADO, em coletânea, oferece para reflexão alguns textos bem interessantes, com destaque para o seguinte parágrafo introdutório, in verbis:

"Apresentação

Os textos que compõem esta coletânea abordam temas educacionais mais diretamente relacionados com o ensino de Matemática. Fazem-no, no entanto, de uma maneira ampla, sem a utilização de uma linguagem excessivamente técnica ou destinada apenas a especialistas. Matemática e Educação são temas de interesse geral e as questões relativas ao ensino permanece, em cada texto, no âmbito do exercício da plena cidadania.

(....)"

(In: MATEMÁTICA E EDUCAÇÃO - Alegorias, tecnologias e temas afins, 3ª ed., São Paulo, Cortez, 2001 - (Coleção Questões da Nossa Época; v. 2, p. 7)

Claro e preciso NÍLSON JOSÉ MACHADO, pois a Matemática básica para o exercício da Cidadania é realmente acessível, ou seja, não requer maiores conhecimentos de fórmulas complicadas, mas sim entender e usar o básico: somar "+", subtrair "-", dividir "/", multiplicar "x", fazer proporções "aumenta com" ou "diminui com", usar conjuntos e seus sub-conjuntos "Você Cidadania" e "Você Cidadania A, B, C, ... , N", entender o que é finito e o que é infinito.

Ainda, a linguagem metafórica, combinada com a Matemática, possibilita evidenciar paraconsistências que acontecem na operação do Direito de Você Cidadania, valendo lembrar aqui algumas (des)construções matemáticas que usam metáforas e alegorias: Ação Popular do BANESPA & GRUPO, Ação Popular dos Contos de Réis, Ação Popular da Dívida Externa da República Federativa do Brasil, Ação Popular das Taxas de Juros Reais, Ação Popular do FGTS, Ação Popular do PIS/PASEP, Ação Popular do Salário-Mínimo, Ação Popular das Súmulas do STF, Ação Popular da EC 19/98 combinada com as Ações Populares dos Pisos, Ação Popular do Cartão de Crédito e CPMF, Ação Popular da Educação Especial, entre outras.

A conclusão fica por conta de NÍLSON JOSÉ MACHADO, in verbis:

"(....)

Assim, o terreno analógico parece suficientemente fecundo para a explicitação de nexos constituintes das imbricações mais significativas entre a Matemática e a poesia. O conteúdo visual das metáforas parece um conduto sob medida para uma permanente alternância entre o figural e o figurado, como em um sistema de vasos comunicantes.

* * *

Abre-se, assim, uma janela imensa para um repositório de respostas; as perguntas, no entanto, ainda precisam ser adequadamente formuladas."

(op. cit., p. 116)

... pois, como prova o Cidadão, que também é Advogado,...

Ninguém é nada, como a participação especial de Todos(as).

Filosoficamente,

Carlos Perin Filho

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