MARCOS ANTONIO VILLA, em artigo sob o título "O Senado e as oligarquias", publicado no jornal Folha de S. Paulo de 02.01.2003, p. A-3, lembra quem são os "papais" e/ou "mamães" da cena política parlamentar brasileira, com destaque para os parágrafos inicial e final, in verbis:

"Nos programas de auditório já virou rotina apresentar testes de DNA para descobrir quem é o pai de uma criança. O público participa, ri, xinga; os casais brigam e o apresentador conduz o programa até o clímax, quando abre o envelope e diz se o cidadão é ou não o pai. No Congresso Nacional, não é preciso toda essa mise-en-scène, pois são visíveis as relações de parentesco entre senadores e deputados federais; e destes com governadores, prefeitos, deputados estaduais e vereadores. Se realizarmos um apurado levantamento, da esfera municipal à federal, encontraremos um grupo seleto de famílias que controlam o mundo político brasileiro.

(....)

Romper o domínio dos senhores do baraço e cutelo é o caminho para a efetiva consolidação da democracia. Esta tarefa começa no centro, em Brasília, com um governo que não se concilie com os mandões locais, fechando os condutos federais que alimentam e preservam o coronelismo."

Assim como o citado cidadão do programa de TV pode ou não ser o pai da criança, conforme o popular exame de DNA, Você Cidadania também pode ou não ser o "papai" e/ou "mamãe" da cena política parlamentar brasileira, pois quem vota é Você Cidadania Eleitor(a).

Em alegoria Genética, mister fazer o popular Clone de Você Cidadania, para virar o jogo oligárquico, não apenas nas eleições, mas também nas petições administrativas e/ou ações populares.

Politicamente,

Carlos Perin Filho

"Oi, Papai!

Oi, Mamãe!

Só o popular JORNAL DO SENADO - www.senado.gov.br - não basta, quero a popular mesada, digo, honorários advocatícios!;-)"

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