Reflexões sobre a espionagem
e a contra-espionagem
para Você 007 Cidadania

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A espionagem e/ou a contra-espionagem estão na moda no planeta Terra já faz um bom tempo, milênios antes do primeiro BOND, JAMES BOND ser cinematograficamente concebido...

Na REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL a prática voltou não apenas às telas de cinema, mas também aos primeiros escalões das grandes empresas e até do Governo Federal, como noticia a mídia de massa, a lembrar a guerra psicológica que ocorre no mercado das grandes corporações e eventualmente engloba parte dos poderes constituídos.

Em sede de Guerra Psicológica, MAURÍCIO MARTIN SEIDL ensina que a mesma é muito importante para atuar sobre o pensamento e as emoções do(a) Inimigo(a), in verbis:

"GUERRA PSICOLÓGICA

É o conjunto de atividades que, pela transmissão de idéias e informações, visa a atuar sobre o pensamento e as emoções do inimigo, com a finalidade de enfraquecer seu moral e sua disposição de luta. A guerra psicológica abrange, além do inimigo real, os inimigos prováveis ou simpatizantes e possíveis aliados.

A grande arma da guerra psicológica é a propaganda, que deve ser baseada na parte da verdade que coincide com os propósitos de quem a emprega. Ao contrário do que se possa supor, a guerra psicológica não constitui novidade: é tão velha quanto a própria guerra. No passado, os chefes militares mais hábeis já lançavam mão desse recurso. Os mais modernos meios de condução da guerra psicológica são a imprensa, o rádio, os panfletos, o cinema e também meios eletrônicos de difusão.

Na I Guerra Mundial, inúmeras foram as atividades de propaganda lançadas à guisa de guerra psicológica. Na II Guerra Mundial notabilizaram-se os alemães (principalmente através da atividade de Goebbels), como grandes utilizadores e inovadores da propaganda, notadamente a que faziam das ‘armas secretas’, que decidiriam, sem apelações, o fim da guerra.

Os japoneses, antes de desencadearem seu ataque a Pearl Harbour, fizeram crer a observadores, ingleses e norte-americanos, através de seus serviços de propaganda, que as forças imperiais careciam de equipamentos modernos, dispondo apenas de material obsoleto e de má qualidade. Como conseqüência, figurou-se, entre os norte-americanos, perigosa convicção de segurança e inviolabilidade, em parte responsável pelos primeiros êxitos dos nipônicos. No Brasil, a propaganda e a guerra psicológica têm sido usadas em lutas internas e externas. Talvez o exemplo mais significativo tenha ocorrido durante a revolução de São Paulo, em 1932. Nesta oportunidade, os revolucionários usaram largamente o rádio. Por outro lado, no N. e N.E., a propaganda do governo procurou caracterizar a revolução paulista como nitidamente separatista, o que provocou grandes adesões às forças legalistas e o voluntariado nessas regiões. Durante a II Guerra Mundial, antes e mesmo após a entrada do Brasil no conflito, foi intensa a propaganda pró-Aliados e pró-Eixo em nosso país. Dia a dia, mais importante se torna a guerra psicológica. Para a sua correta aplicação, na atualidade e no futuro, é imprescindível o recrutamento de antropólogos, sociólogos, psicólogos e lingüistas."

(In: ENCICLOPÉDIA BARSA, v. 7, Rio de Janeiro, São Paulo: Encyclopaedia Britannica Editores Ltda., 1979, p. 184)

Corporações, Governos, Guerra Psicológica, Poder... tudo isso para persuadir Você Cidadania, enquanto Consumidor(a), Eleitor(a), Contribuinte, Combatente...

Psicologicamente,

 

 

Carlos Perin Filho

E.T. FREUD-Explica, digo, pergunta:

Quem é o(a) Inimigo(a) de Você Cidadania? Não se esqueça de contar para este Advogado...!;-) Antes de responder, porém... que tal fazer uma análise psicológica daquele seu sonho de dominação da urbi et orbi et extra...?!;-) Este Cidadão Candidato à Filósofo está interessado em saber, pois já sabe que nada sabe...


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