Implante de chips, eletromagnetismo
e o cérebro de e para Você Cidadania

 

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CRISTINA TARDÁGUILA FERREIRA, em matéria publicada no jornal Folha de S. Paulo, de 07.01.2006, p. A-16, com registro visual de DAVID O´NEIL, informa que KEVIN WARWICK está desenvolvendo métodos científicos para conectar o cérebro humano aos sistemas eletrônicos de processamento de dados e/ou de tele-atuação mecânica, com destaque para as seguintes perguntas e respostas, in verbis:

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Folha - Os humanos correm algum risco?

Warwick - Considero um risco muito grande desenvolver as máquinas na velocidade em que estamos fazendo e não desenvolver o corpo humano ao mesmo tempo. Hoje já temos provas de que não vivemos sem as máquinas. Tente desligar a internet por 24 horas e você verá o caos. Estamos totalmente dependentes delas.

Folha - Os riscos de suas experiências são grandes. O senhor tem consciência disso?

Warwick - Claro. Ninguém, nem eu, sabe onde está pisando no campo que estudo. Ao me conectar à internet, posso acabar recebendo estímulos ruins para mim.

Folha - Vírus?

Warwick - Chamaria de drogas cibernéticas. Sabemos que o cérebro funciona de forma eletroquímica, mas até hoje os remédios são todos químicos. Por que não pode haver remédios eletrônicos? E por que não podem surgir drogas cibernéticas que façam mal? Tudo é arriscado, mas eu não volto atrás."

MARCELO GLEISER, em sua coluna micro/macro de 24.07.2005, p. 9 do caderno mais! da Folha de S. Paulo, sob o título Psiquiatria bioeletrônica, sugere para os(as) Cinéfilos(as) um filme e informa, in verbis:

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Recentemente, o filme ‘o Candidato da manchúria’ revisita o tema, adaptando-o ao clima de intriga política e corrupção corporativa que existe hoje nos EUA. No filme, soldados são usados como cobaias em um experimento, onde eletrodos são implantados nos seus cérebros com o intuito de controlar as suas memórias e desejos. Não só os soldados se lembram apenas daquilo que os seus controladores permitem, mas suas memórias podem ser fabricadas por um processo de hipnose induzido pelos eletrodos. Ou seja, a tecnologia pode ser usada maquiavelicamente para criar autômatos humanos. Inclusive o futuro presidente dos EUA.

Passando da ficção à ciência, a tecnologia de implante de eletrodos no cérebro está sendo desenvolvida em vários países, incluindo Canadá, Alemanha, EUA e Bélgica. O intuito dos neurocirurgiões não é criar autômatos mas aliviar o sofrimento causado por várias doenças psiquiátricas, como a obsessão compulsiva, o mal de Parkinson e a depressão profunda.

(....)"

CARLOS DE MEIRA MATTOS, em artigo sob o título Nova arma psicoeletrônica, publicado no jornal Folha de S. Paulo de 18.11.2004, p. A-3, informa que em tese não há necessidade de implantar cinematográficos chips em seu, meu, nosso cérebro..., in verbis:

"O temível arsenal de armas de destruição em massa - biológicas, nucleares e químicas - sairá enriquecido se os laboratórios dos países de alta tecnologia tiverem êxito nas suas pesquisas, em curso, sobre a emissão de raios eletromagnéticos que atingem o cérebro, centro do comportamento humano. A esse arsenal serão acrescentadas as armas psicoeletrônicas.

A moderna tecnologia vem obtendo extraordinário sucesso na produção de raios eletromagnéticos perceptíveis aos órgãos do corpo humano, particularmente no que tange à visão, à audição e ao tato.

Segundo o diretor de Ciência e Tecnologia do Núcleo de Estudos Estratégicos na Universidade Federal Fluminense, professor Iberê Mariano da Silva, ‘o corpo humano percebe diferentes faixas de freqüência através de seus diversos órgãos’. As emissões de ondas eletromagnéticas, em freqüências variáveis, são perceptíveis aos órgãos da visão, audição e tato, proporcionando ao homem moderno a possibilidade de usufruir dos benefícios do rádio, TV, microondas, raio-x, ultravermelho, ultravioleta, raio gama e outros.

Disse ainda o professor Iberê, em aula à qual assisti, que, ‘dependendo da freqüência recebida, de sua energia e de sua duração, o efeito pode ser benéfico ou maléfico (...) Se, por meio de ondas portadoras de freqüência de 50 a 100 GHz, forem transmitidas modulações diferentes e distintas entre si, estas poderão influenciar determinadas áreas do cérebro por interação de freqüências. A população de uma região atingida por essas ondas, a partir de um satélite, poderia ter o seu comportamento alterado. Comportamento de medo, alheamento, perda de vontade, perda de capacidade de decidir.

(....)"

Das matérias jornalísticas citadas e em breve conclusão, evidencia-se que o desenvolvimento do juízo crítico foi, é e será cada vez mais importante para Você Cidadania experimentar os avanços tecnológicos como instrumentos benéficos para sua saúde física e/ou mental, bem como desenvolver sua autonomia enquanto Ser Humano no planeta Terra et extra, restando a Bioética cada vez mais importante na condução das pesquisas não só em Biotecnologia, Genética Médica, etc., mas também nas Engenharias, valendo lembrar que em apenas cem voltas terrestres-solares os aeródinos foram transformados em imensos sistemas infoeletromecânicos (espécies de computadores-robôs que comportam de uma ou algumas até centenas de unidades de exemplares da espécie humana), restando aos pilotos de prova aquela missão experimental limítrofe, conforme reportam SALVADOR NOGUEIRA e RICARDO BONALUME NETO, com registros visuais de LALO DE ALMEIDA, no caderno Folha [sinapse] de 25.02.2003, sob o título Profissão: perigo.

Sinceramente,

 

 

Carlos Perin Filho

 

E.T. piloto de testes:

I) Outros filmes relacionados:

Cyborg: O Dragão do Futuro (EUA, 1989, Dir.: ALBERT PYUN)

American Cyborg: Steel Warrior (EUA, 1994, Dir.: BOAZ DAVIDSON)

Johnny Mnemonic, o Cyborg do Futuro (EUA, 1995, Dir.: ROBERT LONGO)

Episódio Missão Terra, da série Jornada nas Estrelas (arma eletromagnética faz policial sorrir como uma criança que ganhou um desejado e novo software de video-game...!;-)

II) Livros relacionados:

O mistério da consciência
ANTÔNIO DAMÁSIO
Companhia das Letras, 2001

Cem bilhões de neurônios
ROBERT LENT
Atheneu, 2001

O equilíbrio necessário
HENRIQUE SCHUTZER DEL NERO
Collegium Cognitio, 1998

Fantasmas no Cérebro
S. RAMACHANDRAN
Record, 2002

A Bioética
JEAN BERNARD
Tradução: PAULO GOYA
Revisão técnica: WILLIAM SAAD HOSSNE
Ática, 1998
Original: La bioéthique, Flammarion, 1994.

III) Sites relacionados:

www.headway.org.uk

www.biausa.org

www.cerebronosso.bio.br

www.sciencemag.org


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