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Sir WINSTON CHURCHILL (1874-1965), aos treze dias
da quinta volta lunar-terrestre de 1940, por ocasião de seu primeiro discurso aos Comuns,
afirmou, in verbis:
"Nada tenho a oferecer senão sangue, labor,
lágrimas e suor".
A Universidade do Sul de Santa
Catarina - www.unisul.br - na grade
curricular do seu Curso Superior de Tecnologia em Administração Pública
oferece a seguinte disciplina: Gestão Estratégica de Talentos Humanos na Administração
Pública, com a seguinte Ementa:
"Gestão de pessoas na visão tradicional e
contemporânea na Administração Pública.
Políticas de recursos humanos.
Subsistemas de recursos humanos.
Competências e habilidades.
Descrição e análise de cargos.
Clima e cultura organizacional.
Segurança, higiene e saúde ocupacional.
Planejamento estratégico de recursos humanos.
Empregabilidade.
Estratégias de remuneração."
Este Cidadão leu a ementa desta disciplina e
lembrou das históricas palavras de CHURCHILL supra citadas...
Antigamente bastava ter Q.I. (Quem Indica) para
"se dar bem" nesta ou naquela repartição pública (de preferência nos
gabinetes, com frigobar, videogames, aquela eficiente estagiária poliglota a la white
house e ar condicionado!;-) bem como lembrou daquele monte de ações populares que
fez tratando da questão remuneratória (pisos e tetos do funcionalismo), inclusive
daquela liminar que ganhamos e foi suspensa...
Sem aprofundar pesquisas históricas nos arquivos
da época, muito provavelmente é correta a seguinte afirmativa: Sir WINSTON CHURCHILL
também se preocupou, além de dar "sangue, labor, lágrimas e suor" à Você
Britânica Cidadania, em legislar e/ou administrar de modo oportuno e adequado sobre a
remuneração dos(as) funcionários(as) públicos(as), pois para a grande maioria do seu
tecido social coletivo a remuneração (não só em dinheiro) foi, é e será um dos
principais fatores motivacionais dos seres humanos no planeta Terra.
No setor público brasileiro a situação não é
bem assim.... recrutas militares do tipo "Soldado-Cidadão" entram com ações
na Justiça Federal e ganham a diferença que falta para... um salário-mínimo (cf.
programa Via Legal, de algumas voltas
lunares-terrestres), já a questão do máximo remuneratório - embora historicamente
disciplinada na Constituição Cidadã de 1988 - ainda não está pacificada...
Para completar a cinematográfica anarquia [v.g.,
Ensaio de Orquestra, de FEREDICO FELLINI (1920-1993)] na gestão daqueles(as)
Talentos(as) para Você Cidadania, descontados os grandes centros urbanos, Municípios e
mais Municípios da grande maioria dos Estados-Membros simplesmente não viviam sem os
repasses tributários estaduais e/ou federais, pois os legislativos politicamente não
queriam cobrar da(o) sogra(o), do(a) cunhado(a) e da vizinha aquele IPTU e/ou ISS de modo
oportuno e adequado... Com a Lei de Responsabilidade Fiscal e as pressões institucionais
do MINISTÉRIO PÚBLICO a situação está mudando gradualmente, porém o resultado foi e
ainda é público e notório, com pagamentos irrisórios a uma grande maioria de
funcionários(as) públicos(as), razoáveis para uma minoria e atrativos de talentos em über
colocações públicas (ministérios no Egrégio SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL).
Uma república que se quer federativa e que ainda
tem esses problemas pré-imperiais para resolver...
Politicamente,
Carlos Perin Filho
E.T.:
I) A provável vontade imperial de um defensor
perpétuo da terra brasilis ao criar a Velha e
Sempre Nova Academia (1827) foi um dia solucionar estes problemas coloniais, pois,
pois, o que contunua dando errado, raios!?!;-)
II) Para dramáticos fins estatísticos, vale
conferir nos Balanços Sociais das grandes empresas brasileiras a diferença entre o
mínimo e o máximo remuneratório recebido pelas pessoas que nelas colaboram, e depois ao
menos tentar comparar as diferenças remuneratórias nas três expressões do Poder
Soberano de Você Cidadania (Legislativo, Executivo e Judiciário).
III) A remuneração também pode ser variável,
cf. classificados empregos do jornal Folha de S. Paulo de 29.10.2006.
IV) Continuo querendo ser Cidadão, e Você?
Continua querendo ser Cidadania?
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