Em 2007 combatamos o bom combate
para Você Cidadania

 

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Após comemorar mais uma órbita da Terra em volta do Sol na Corrida Internacional de São Silvestre correndo com 14.999 exemplares [sem contar os(as) artísticos(as) ‘penetras’] de Você Cidadania, é oportuno e adequado o uso das "energias coletivas" renovadas naquela corrida para mais uma volta terrestre-solar de novos desafios olímpicos em terra, mar e/ou ar, com muitas contradições a serem reconhecidas e superadas individual e/ou coletivamente  em contexto histórico caótico, no qual quem executa é tão importante quanto quem planeja, como bem articulado pelo professor LUÍS CARLOS CABRERA, in verbis:

"Combata o bom combate

- Finalmente, quem executa se tornou tão importante quanto quem planeja.

- Por Luiz Carlos de Queirós Cabrera

As monarquias dominantes dos países colonizadores deixaram varias heranças culturais. Entre as quais, uma das mais perversas é a supremacia do formulador sobre o executor. Por séculos e séculos as pessoas que foram responsáveis pelos planos, pela estratégia, mantiveram uma enorme distância social, política e econômica daqueles que executavam as ordens ou as tarefas. Os nobres só planejavam e mandavam. Nunca trabalhavam. A execução, o trabalho, era para os plebeus, os "lá de baixo". Esse modelo perdurou por quase toda a história da humanidade. Foi ratificado pela Revolução Industrial e continuou sobre a égide do conceito dominante de que o melhor modelo organizacional era o do comando e controle. Uns mandam, outros obedecem. Uns pensam, outros trabalham.

A ruptura começa com o aumento da complexidade das tarefas, a competição global e a evolução tecnológica. Essa combinação de fatores passou a exigir não apenas o trabalhador obediente (que chamamos de trabalhador organizacional), mas um trabalhador que pensasse, fizesse escolhas, mudasse a ordem, caso fosse necessário. Nascia o Trabalhador do Conhecimento. Esse processo foi acelerado na medida em que as grandes pirâmides organizacionais foram demolidas pelas reengenharias e as organizações ficaram achatadas, com menos níveis hierárquicos e a distância entre os "formuladores" dos projetos e os executores das tarefas foi se encurtando. O golpe final foi a mudança da orientação funcional para a orientação por processos. Os últimos feudos foram destruídos e formuladores e executores ficaram quase que face a face.

E agora? Agora é a hora da verdade. Os executores aprenderam facilmente a formular! A estratégia para ser eficaz passou a ser comungada e os planos precisam das opiniões dos executores, caso um ajuste seja necessário no meio do caminho. Finalmente. O que se vê hoje é a valorização dos que executam, daqueles que entregam os resultados. O grande gestor dos tempos atuais é também um grande executor. Conhece os percalços da ação e não apenas as delícias do planejamento feito no papel que tudo aceita. Dar ordens, decidir, incentivar, influir, enfim todas estas atitudes exigem capacidade de execução.

Que paradoxo! A alta cúpula tendo que colocar a mão na massa! O mais interessante é que nada disso é novo. Olhemos para o exemplo dos grandes fundadores das maiores empresas nacionais. Todos são grandes executores, todos conhecem as tarefas tanto quanto os operadores do chão de fábrica. E têm uma grande vantagem. Trabalham com paixão, amam cada tarefa do seu dia. Realmente Lavoisier estava certo: na natureza nada se cria, tudo se transforma. E para ficar evidente a força da execução lembremos da frase épica de São Paulo: "Combati o bom combate, terminei a corrida, aumentei a minha fé".

Luiz Carlos de Queirós Cabrera é professor da Eaesp-FGV, diretor da PMC Consultores e membro do Executive Board da Amrop Hever Group."

(Fonte: www.pmcamrop.com.br
"Conhecimento Compartilhado - Artigos de Especialistas, navegação em 31.12.2006)

Claro e preciso o retrospecto histórico do ilustre professor, valendo apenas notar que o "paradoxo" ("a" ou "b") referido pode ser alterado por "paraconsistência" ("a" e/ou "b"), enriquecendo quantitativa e/ou qualitativamente o reconhecimento conflitivo e sua superação individual e/ou coletiva, conforme articulado em lógica jurídica paraconsistente nas diversas ações populares para Você Cidadania, movimentando coletiva e processualmente a gangorra de SLACK, nos termos doutrinados por HENRIQUE L. CORRÊA e CARLOS A. CORRÊA em ISBN 85-224-4212-6 www.atlasnet.com.br/correa/admproducao e que nas ações populares é referida por "ambiente jurídico operacional no qual gravita a ação popular".

A maior parte do movimento daquela simbólica gangorra historicamente coube, cabe e caberá aos cérebros pensantes de Você Sábia Cidadania Planejadora e/ou Executora, como genialmente provado por ALBERTO SANTOS DUMONT ao planejar e executar, com sua competente Equipe, o meu, o seu, o nosso, sonho de voar, cem voltas-terrestres solares passadas...

Pacificamente,

 

 

Carlos Perin Filho

E.T.:

Feliz Dia Internacional da Paz, no planeta Terra et extra!
Happy International Peace Day, @Earth et extra!


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